Os clubes que compõem a Liga Forte Futebol assinaram um acordo de investimentos com a gestora brasileira Life Capital Partners e com a estadunidense Serengeti Asset Management.
São 20% da liga a ser fundada destinados aos parceiros.
O próximo passo é a aprovação dos órgãos deliberativos de cada clube, incluindo o montante negociado com o investidor: R$ 4,85 bilhões para uma liga com 40 clubes ou R$ 2,3 bilhões se apenas os 26 da LFF. Ou seja: paralelamente aos processos internos dos atores da LFF está a busca por conversão daqueles alinhados à Libra.
– É um marco para o futebol brasileiro. Desde o início do Forte Futebol foram construídos os princípios de união e representatividade das séries A, B e C, com todos os clubes da LFF tendo voz ativa, o que acabou atraindo também grandes marcas do futebol brasileiro que permitiram chegarmos até este dia emblemático – afirmou Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.
No formato aprovado pelo grupo, os critérios para a divisão das receitas recorrentes são 45% igualitário, 30% por performance esportiva e 25% por apelo comercial. Há uma regra para que em nenhum cenário a diferença de valores recebidos relativos a direitos, entre o primeiro e último time, seja superior a 3,5 vezes. Os investidores aprovaram formalmente este modelo.