O Atlético-MG deve deixar a Liga Forte Futebol (LFF) e ingressar no bloco da Libra, nas próximas horas. O time teria tomado esta decisão devido a influência do fundo BTG Pactual, para realizar a mudança, o fundo é um dos prováveis investidores da SAF do Galo e que também presta assessoria para a Libra.
O time mineiro foi um dos membros, até então da LFF, que não assinaram a proposta financeira da Serengeti e Life Capital Partners (LCP).Por meio do “memorando de entendimento” assinado por 21 clubes da Forte Futebol.
Entretanto, a proposta não foi assinada pela diretoria do clube, que alegou trâmites internos protelando o acordo.
A decisão do Atlético-MG em fechar com a Libra teve peso do BTG, que emprestou dinheiro ao clube e tem cerca de R$ 168 milhões a receber do Galo, conforme o balanço financeiro alvinegro. O BTG também alinhou uma parceria financeira com o comando do Atlético-MG na futura SAF do clube.
A principal diferença entre os dois blocos é que o investidor da Libra (Mubadala) topa comprar 12,5% da participação de cada clube por 50 anos, enquanto os investidores da LFF vão fazer aquisição de 20% de cada associado, pelo mesmo período.
Modelo da Libra
A Libra, formada por 15 clubes, defende um período de distribuição da seguinte forma: 40% das receitas igualitárias, 30% por performance e 30% por engajamento. Depois do período de cinco anos, os percentuais ficariam: 45% de maneira igualitária, 30% por performance e 25% por engajamento.
Clubes presentes na Libra: Atlético-MG, Bahia, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo e Vitória.
A Mubadala Capital poderá adquirir 12,5% dos direitos comerciais de um bloco de times (o valor irá variar dependendo do número de equipes) ou 20% por R$ 4,75 bilhões no caso da formação de uma liga unificada, com a participação dos clubes que hoje integram a Libra, a Liga Forte Futebol (LFF) e os times que não integram nenhum dos grupos no momento.
Sete clubes assinaram acordo com a Mubadala Capital e receberam um adiantamento de R$ 3 milhões pela venda de parte de seus direitos comerciais por um período de 50 anos.
São eles: Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Vitória.
Fonte: Ge (Globo)