Na quinta-feira (8), uma descoberta alarmante foi feita na sede do PL: um documento contendo uma argumentação golpista, assemelhando-se a um rascunho de decreto, foi encontrado na sala do ex-presidente Jair Bolsonaro. Esta revelação lançou uma luz perturbadora sobre os eventos que se desenrolaram nos bastidores do poder.
A investigação conduzida pela Polícia Federal em relação à tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder fez uma descoberta inquietante. Uma minuta golpista foi revelada, incluindo planos para a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, bem como do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Segundo os relatórios da PF, o ex-presidente Bolsonaro teve conhecimento dessa minuta e solicitou que os nomes de Gilmar e Pacheco fossem retirados, mantendo apenas o de Alexandre de Moraes. Essa revelação lança dúvidas perturbadoras sobre os vínculos entre Bolsonaro e as tentativas de minar as instituições democráticas do país.
Essas informações foram fundamentais na decisão de Alexandre de Moraes para deflagrar uma operação contra militares e ex-ministros do governo Bolsonaro. O ex-presidente teve seu passaporte apreendido pela PF e está proibido de manter contato com os investigados, indicando a seriedade e urgência das medidas tomadas para lidar com essa ameaça à ordem constitucional.
O achado deste documento golpista levanta questões preocupantes sobre os rumos da democracia no Brasil e destaca a importância da vigilância constante para proteger as instituições democráticas contra ameaças internas e externas.