Golpe de Criptomoedas: Casal da Braiscompany Recebe Sentença de 149 Anos de Prisão; Penas dos Outros 8 Réus Também Divulgadas


Golpe de Criptomoedas, o veredicto proferido pela Justiça Federal, condenando Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, marca um capítulo significativo na saga judicial envolvendo a Braiscompany e seu esquema fraudulento. Antônio recebeu uma sentença draconiana de 88 anos e 7 meses, enquanto Fabrícia foi condenada a 61 anos e 11 meses de reclusão. A decisão foi anunciada pelo juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal em Campina Grande, solidificando a culpabilidade do casal, juntamente com outros oito réus, pelos delitos cometidos.

Para além das sentenças de encarceramento, o tribunal impôs uma obrigação severa aos condenados: ressarcir danos patrimoniais avaliados em R$ 277 milhões, além de arcar com uma multa de R$ 100 milhões referente aos danos coletivos provocados pela fraude perpetrada. Esse desfecho judicial reflete a gravidade dos crimes cometidos e busca restaurar, na medida do possível, a integridade financeira dos lesados.

O processo teve início a partir de uma denúncia do Ministério Público Federal que incriminava 13 pessoas envolvidas em atividades ilícitas. Desde a deflagração da primeira fase da Operação Halving da Polícia Federal, em 16 de fevereiro, o casal tem se mantido foragido, evadindo-se das autoridades. A investigação conduzida pelo MPF na Braiscompany revelou uma movimentação financeira suspeita de R$ 2 bilhões em criptoativos, desencadeando a emissão de mandados de prisão contra Antônio Neto e Fabrícia Farias Campos.

  • Antônio Inácio da Silva Neto: 88 anos e 7 meses de prisão
  • Fabrícia Farias: 61 anos e 11 meses de prisão
  • Mizaél Moreira da Silva: 19 anos e 6 meses de prisão
  • Sabrina Mikaelle Lacerda Lima: 26 anos de prisão
  • Arthur Barbosa da Silva: 5 anos e 11 meses de prisão
  • Flávia Farias Campos: 10 anos e 6 meses de prisão
  • Fernanda Farias Campos: 8 anos e 9 meses de prisão
  • Clélio Fernando Cabral do Ó: 19 anos de prisão
  • Gesana Rayane Silva: 14 anos e 6 meses de prisão
  • Deyverson Rocha Serafim: 5 anos de prisão

Além das medidas punitivas, a Justiça Federal determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da empresa envolvida no esquema fraudulento. Durante a primeira fase da operação, foram realizados oito mandados de busca e apreensão em locais estratégicos de Campina Grande, João Pessoa e São Paulo, visando coletar evidências que embasaram as acusações e elucidaram os crimes perpetrados. Esse desdobramento judicial ressalta a determinação das autoridades em combater práticas fraudulentas e proteger o patrimônio público e privado contra violações e abusos.

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