No dia 7 de março, o governo federal revelou um amplo pacote de obras e vantagens para 110 municípios paraibanos. No entanto, Monteiro, a maior cidade do Cariri paraibano, foi notavelmente deixada de fora dessa relação, não obtendo nenhum dos 207 projetos e recursos direcionados para áreas como saúde, educação, esporte e cultura.
Enquanto outros municípios vizinhos, como Zabelê, Camalaú, São Sebastião do Umbuzeiro, São João do Tigre, Serra Branca e Sumé, comemoram a perspectiva de novas escolas em período integral, ônibus escolares e clínicas odontológicas móveis, Monteiro enfrenta uma carência de investimentos. Essa discrepância parece derivar da situação de inadimplência no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados (CADIN).
O CADIN, reconhecido como o “cadastro de inadimplentes” do fisco, é uma ferramenta que registra pessoas físicas ou jurídicas em débito com a receita federal, estadual ou municipal. A falta de regularização no CADIN pode resultar em restrições de direitos, incluindo a elegibilidade para receber incentivos e financiamentos públicos, além da celebração de contratos com a Administração Pública.
Enquanto outras localidades se preparam para receber investimentos em infraestrutura e serviços públicos, Monteiro encara as repercussões de sua condição no CADIN, privando seus habitantes do acesso aos benefícios anunciados pelo governo federal. A exclusão de Monteiro deste novo PAC ressalta a urgência em resolver questões de inadimplência para assegurar o progresso do município através da celebração de convênios cruciais.