Na quinta-feira (14/03), a bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande tomou medidas significativas ao protocolar a abertura de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Uma delas visa investigar o programa ‘Saúde de Verdade’, enquanto a outra concentra-se nos empréstimos milionários concedidos durante a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima, do partido União Brasil. Todos os 13 vereadores pertencentes à oposição endossaram ambos os pedidos, aproveitando a vantagem numérica que possuem na Casa.
Um dos motivos cruciais para a investigação é o empréstimo altamente discutido no valor de 52 milhões de dólares, solicitado pela Prefeitura de Campina Grande ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fontplata). No entanto, esta semana trouxe uma reviravolta, já que o Ministério da Fazenda decidiu suspender o processo.
A razão por trás dessa suspensão está na falta de conformidade de alguns documentos apresentados pela gestão municipal com os requisitos estipulados na Resolução do Senado Federal (RSF). O processo só poderá ser retomado quando a Prefeitura fornecer a certidão do Tribunal de Contas do Estado, contendo os dados atualizados do último Relatório de Gestão Fiscal exigido.
Essas ações refletem uma crescente pressão sobre a administração municipal e apontam para uma intensificação dos esforços da oposição em responsabilizar e esclarecer questões importantes relacionadas à gestão pública. O envolvimento de todos os membros da bancada de oposição indica uma determinação unificada em buscar transparência e prestação de contas, a fim de garantir o melhor interesse da comunidade campinense.
O desdobramento dessas CPIs e a suspensão do empréstimo serão acompanhados de perto pela população e pelos órgãos competentes, evidenciando um momento crucial na política local.