A decisão da Câmara Municipal de Campina Grande em aprovar o projeto que cancela a Lei Municipal nº 8.591 foi tomada com bastante atenção. Esta lei, que permitia ao Prefeito Bruno Cunha Lima buscar um empréstimo internacional de US$ 52 milhões de dólares junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), gerou muita discussão entre os vereadores. Parece que todos eles concordaram em revogar essa lei.
Os vereadores que se opuseram ao empréstimo tinham seus motivos. Eles argumentavam que, se a Prefeitura de Campina Grande fosse em frente com esse empréstimo, somado às outras dívidas já existentes, o total da dívida poderia ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão. Eles expressavam preocupação com o impacto que isso poderia ter na economia da cidade, temendo que pudesse desequilibrar as contas públicas no futuro.
Essa decisão não foi tomada de ânimo leve. Os vereadores analisaram cuidadosamente os possíveis efeitos a longo prazo de contrair mais essa dívida. Eles consideraram os serviços públicos que poderiam ser afetados, como saúde, educação e infraestrutura. Além disso, discutiram como isso poderia impactar os impostos dos cidadãos e a capacidade da prefeitura de investir em melhorias para a cidade.
Ao final, a revogação da lei foi vista como uma medida de precaução para evitar problemas financeiros maiores no futuro. Os vereadores esperam que essa decisão ajude a manter a estabilidade econômica da cidade e garantir que os recursos públicos sejam utilizados da melhor forma possível para o benefício de todos os moradores de Campina Grande.