PT da Paraíba e de João Pessoa discordam da homologação do nome de Cartaxo na disputa pela prefeitura de João Pessoa e lamentam a imposição

A pré-candidatura do deputado estadual Luciano Cartaxo à prefeitura de João Pessoa, homologada nesta terça-feira (02), enfrenta desafios significativos. Em uma nota pública divulgada logo após a homologação, dirigentes petistas expressaram descontentamento com o processo. Entre os signatários da nota estão Marcos Túlio Campos, presidente do PT de João Pessoa, e Jackson Macedo, presidente do PT da Paraíba.

Os dirigentes afirmaram que, embora acatem a decisão da Executiva Nacional do partido, consideram a homologação uma imposição. Segundo eles, a pré-candidatura de Cartaxo “não respeita as regras e as instâncias locais do PT”, destacando a ausência de diálogo com a esquerda e os setores progressistas. Essa falta de diálogo é vista como um desrespeito às normas internas e aos procedimentos tradicionais do partido.

A crítica à imposição de Cartaxo reflete um descontentamento mais amplo dentro do PT, onde a centralização de decisões pela Executiva Nacional tem gerado tensões. Para os dirigentes locais, a escolha de candidatos deveria ser resultado de um processo mais participativo, envolvendo todas as instâncias do partido e considerando as opiniões das bases e dos movimentos sociais.

Esse episódio evidencia os desafios internos que o PT enfrenta, especialmente em contextos eleitorais onde as disputas locais se intensificam. A discordância sobre a homologação de Cartaxo pode afetar a unidade do partido e sua capacidade de mobilizar apoio nas eleições municipais. A reação dos dirigentes petistas sugere uma necessidade urgente de maior diálogo e consenso interno, para garantir que as decisões estratégicas do partido reflitam a vontade coletiva e fortaleçam sua posição nas disputas eleitorais.

Em resumo, a homologação da pré-candidatura de Luciano Cartaxo, embora acatada formalmente, destaca divergências internas significativas no PT da Paraíba e de João Pessoa, sublinhando a importância de processos mais democráticos e participativos dentro do partido.

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