Hugo Motta proíbe cartazes e panfletos na Câmara após tumulto entre base e oposição

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), editou nesta quarta-feira (26) um ato que proíbe o uso de cartazes, banners e panfletos no plenário. A medida foi tomada após um tumulto envolvendo parlamentares da base governista e da oposição na semana passada.

“Essa decisão visa evitar episódios lamentáveis como os que ocorreram recentemente”, afirmou Motta em um vídeo publicado nas redes sociais.

O tumulto citado por Motta aconteceu durante debates sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O impasse começou após o discurso de Nikolas Ferreira (PL-MG), quando o líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), tentou responder da tribuna. A intervenção foi interrompida por manifestações da oposição, o que levou a deputada Katarina Feitoza (PSD-SE), que presidia a sessão, a suspendê-la por falta de ordem. No confronto, deputados exibiram cartazes com críticas tanto ao governo quanto ao ex-presidente.

Além de proibir materiais visuais, Hugo Motta também determinou que parlamentares e visitantes devem estar “adequadamente trajados” para circular nos plenários. A medida exige o uso de trajes formais, como previsto no regimento interno, e policiais legislativos atuarão para impedir a entrada de deputados vestindo camisetas ou sem gravata. A iniciativa reforça o controle sobre a conduta e aparência dos presentes na Casa, buscando preservar a ordem e o decoro parlamentar.

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